quinta-feira, 2 de outubro de 2008

07 - CUIDADO ! TEM INSETO NO SEU LANCHE:

Tem muito vegetariano por aqui comendo bicho sem nem saber. Você já ouviu falar na Cochonilha ? Quando for ao supermercado, repare no rótulo dos iogurtes e dos biscoitos recheados. Você vai encontar o seguinte ingrediente; corante natural de carmim , e Cochonilha. Este mesmo corante é utilizado em tintas e cosméticos. Na verdade é um inseto, uma espécio de pulgão (Dactylopius coccus). Originário do México, mede de 2 a 5 milímetros de comprimento, é geralmente marrom ou amarelo, e se alimenta parasitando a seiva de cactos e plantas e da umidade ali presente. Dentro da classe dos insetos, as cochonilhas são classificadas na ordem Hemiptera, sendo parentes próximas das cigarrinhas, cigarras e dos pulgões. Para defender-se da predação por outros insetos, produz ácido carmínico. Seu corpo e seus ovos são esmagados para extrair o corante que ele produz,. No Brasil, a cochonilha é também uma praga de jardim. A primeira evidência de que a planta está infestada é o aparecimento de bolinhas brancas que parecem ser de algodão nos caules, próximos às folhas. Elas sugam a planta, roubando sua seiva, alojando-se principalmente na parte inferior das folhas e dos brotos. As cochonilhas secretam uma substância pegajosa, que deixa as folhas com a aparência de que estão enceradas, e que facilita o ataque de fungos como o fungo fuliginoso. Costuma atrair também as formigas doceiras. Seu predador natural é a joaninha. O corante de cor vermelho-escura é utilizado em larga escala pela indústria cosmética e alimentícia, emprestando sua cor a biscoitos, geléias, sobremesas, sendo também utilizado em medicamentos e roupas, normalmente especificado como "Corante natural carmim de Cochonilha", C.I. 75470 ou E120 nas composições dos produtos. Devido à forte concorrência dos produtos industrializados, a produção deste corante praticamente parou durante o século XX e foi mantida apenas com o propósito de manter a tradição indígena mexicana. Apenas nos últimos anos a cochonilha voltou a ser comercialmente viável, ainda que muitos consumidores não sabem do fato que o termo "corante natural" se refira à tinta derivada de um inseto, ou pelo menos ao vermelho-escuro deste. O corante cochonilha é conhecido e utilizado desde as civilizações asteca e maia. Uma das razões que trouxeram o corante cochonilha de volta ao mercado é o fato de que ela não é considerada tóxica ou cancerígena como muitos outros corantes vermelhos artificiais. No entanto, há evidências de que um pequeno número de pessoas quando exposta à cochonilha possa ter uma reação de choque anafilático.
Fica aí então a advertência, sempre que for ao supermercado, leia primeiro os rótulos dos produtos. Não leve para casa produtos que contenham cochonilha.

1 comentários:

Bruno Fehr disse...

Voce diz:

"Seu corpo e seus ovos são esmagados para extrair o corante que ele produz"

Ora, o insecto em questão não produz o corante, o corante é EXTRAÍDO desse insecto, não sendo um insecto.
Tal como o mel é extraído do favo, não sendo um favo!

Contudo este texto não passa de uma cópia de Wikipédia, e fazer cópias é na escolinha primária!